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Aprimorando as aulas

7 DICAS PARA MELHORAR SUAS AULAS DE EBD

Júlio Clebsch

1 – Incite, não informe

 
Uma boa aula não termina em silêncio, ou com os alunos olhando para o relógio. Ela termina com ação concreta. Antes de preparar cada aula, pergunte-se o que você quer que seus alunos aprendam e façam e como você os convence disso?
Olhe em volta, descubra o que pessoas, nas mais diferentes profissões, fazem para conseguir a atenção dos outros. Por exemplo, ao fazer um resumo de uma matéria, não coloque um “título”; imagine-se um repórter e coloque uma manchete. Como aquela matéria seria colocada em um jornal ou revista? Use o espírito das manchetes.


2 – Conheça o ambiente
Você nunca vai conseguir a atenção de uma sala sem a conhecer. Onde moram os alunos e como eles vivem – quem vem de um bairro humilde de periferia não tem nada a ver com um morador de condomínio fechado, apesar de, geograficamente, serem vizinhos. Quais informações eles tiveram em classes anteriores, quais seus interesses. Mesmo nas primeiras séries cada pessoa tem suas preferências e o grupo assume determinada personalidade.


3 – No final das contas (e no começo também)
As partes mais importantes de uma aula são os primeiros 30 e os últimos 15 segundos. Todo o resto, infelizmente, pode ser esquecido se você cometer um erro nesses momentos.
Os primeiros 30 segundos (principalmente das primeiras aulas do ano ou semestre) são um festival de conceituação e de cálculo dos discentes. Mesmo inconscientemente, eles respondem às seguintes questões:
- Quem é esse professor? Qual seu estilo?
- O que posso esperar dessa aula hoje e durante todo o ano?
- Quanto da minha atenção eu vou dedicar?
E isso, muitas vezes, sem que você tenha aberto a boca.


4 – Simplifique
Você certamente já presenciou esse fenômeno em algumas palestras: elas acabam meia hora antes do final. Ou seja, o apresentador fala o que tinha que falar, e passa o resto do tempo enrolando. Ou então, pior, gasta metade da apresentação com piadas, truques de mágica, histórias pessoais que levam às lágrimas, “compre meu livro” e aparentados, e o assunto, em si, é só apresentado no final – se isso.
Por isso, uma das regras de ouro de uma boa aula é – simplifique, tanto na linguagem como na escrita. Caso real: reunião de condomínio na praia, uma senhora reclamava que sua TV não funcionava direito.
Explicaram-lhe que era necessário sintonizar em UHF. Ela então perguntou para quê a diferença entre UHF e VHF. Um vizinho prestativo passou a discorrer sobre diferenças na recepção, como uma transmissão poderia interferir na outra, nas características geográficas… Ela continuava com aquela cara de quem não entendia nada. Até que um garoto resumiu a questão em cinco letras:
“AM e FM.”
“Ahhh, entendi.”
Escrever e falar da maneira mais simples possível não significa suavizar a matéria ou deixar de mencionar conceitos potencialmente “espinhosos”. Use e abuse de exemplos e analogias. Divida a informação em blocos curtos, para que seja melhor assimilada.


5 – Ponha emoção
Certo, você tem PhD naquela área, pesquisou o assunto por meses a fio, foi convidado para dar aulas em faculdades européias. Mesmo assim, seus alunos podem não prestar atenção em você. Segundo estudos, o impacto de uma aula é feito de:
- 55% estímulos visuais – como você se apresenta, anda e gesticula;
- 38% estímulos vocais – como você fala, sua entonação e timbre;
- e apenas 7% de conteúdo verbal – o assunto sobre o qual você fala.
Apoiar-se somente na matéria é uma forma garantida de falar para a parede, já que grande parte dos alunos estará prestando atenção em outra coisa. Treine seus gestos, conte histórias, movimente-se com naturalidade. Passe sua mensagem de forma intererssante.
Para o bem e para o mal, você dá aula para a geração videoclipe. Pessoas que foram criadas em frente aos mais criativos comerciais, em que videogames mostram realidades fantásticas. Entretanto, a tecnologia deve ser encarada como aliada, e não inimiga – apresentações multimídia, aparelhos de som, videocassetes – tudo isso pode ser usado como apoio à sua aula.


6 – A pedra no sapato
Pode ser a bagunça da turma do fundão. No ensino médio e superior, pode ser aquele aluno que duvida de tudo o que você diz pelo simples prazer de duvidar. Ou pode até ser um livro esquecido, ou computador que resolve não funcionar.
De qualquer maneira, grande parte do sucesso de sua aula depende de como você lida com esses inesperados. Responda a uma pergunta de maneira rude ou desinteressada, e você perderá qualquer simpatia que a classe poderia ter por você. Seja educado e solícito – a pior coisa que pode acontecer a um professor é perder a calma.
A razão é cultural e muito simples: tendemos sempre a torcer pelo mais fraco. Neste caso, seu aluno. A classe inteira tomará partido dele, não importa quem tenha a razão.
Se um discípulo fizer um comentário rude, repita o que ele disse e fique em silêncio por alguns instantes – são grandes as chances de ele se arrepender e pedir desculpas. Se for preciso, diga algo como “Estou pensando no que você disse. Podemos falar sobre isso após a aula?” Outra forma de se lidar com a situação é responder a questão na hora, ponderadamente – e para toda a classe, não apenas para quem perguntou. Termine sua exposição fazendo contato visual com outro aluno qualquer, por duas razões – a expressão dele vai lhe dizer o que a turma inteira achou do que você disse, ao mesmo tempo que desistimula outras participações inoportunas do aluno que o interrogou.
Não transforme sua aula em um debate entre você e um aluno – há pelo menos mais 20 e tantas pessoas presentes que merecem sua atenção.


7 – Pratique
Sua aula, como qualquer outra ação, melhora com o treino. Muitos professores se inteiram da matéria, e só treinam a aula uma vez – exatamente quando ela é dada, na frente dos alunos. Não é de se admirar que aconteçam tantos problemas com o ritmo – alguns tópicos são apresentados de maneira arrastada, outras vezes o professor termina o que tem a dizer 20 minutos antes do final da aula. Sem falar nos finais de semestre em que se “corre” com a matéria.
Só há uma maneira de evitar tais desastres. Treine antes. Dê uma aula em casa para seu cônjuge/filhos ou, na falta desses, para o espelho. Não use animais de estimação, são péssimos alunos – seu cachorro gosta de tudo o que você faz e os gatos têm suas próprias prioridades, indecifráveis para as outras espécies. E o que se busca com o treino é,principalmente, uma crítica construtiva.
Ensino Dominical

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  6 MANEIRAS DE AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO NA SALA DE AULA

Júlio Clebsch

Cenário 1:
Os alunos estão sentados, em fila, prestando atenção na aula. Você faz uma pergunta, e ela fica ecoando na sala. Silêncio absoluto. Você repete a pergunta, de outra maneira. Tenta em Inglês e Portunhol, quem sabe… a única reação foi uma tosse de um aluno.


Cenário 2:
Seus alunos estão falando, animados, participando da aula com toda a vontade. Prestando atenção no que eles dizem, você tenta descobrir o que o Marcelinho Carioca tem a ver com a matéria de Química, e onde esses dois assuntos se encaixam na discussão sobre o penteado novo da Soninha.
Você já viu essas duas situações por aí, professor. Agora, uma classe que participe ativamente da matéria, enriquecendo o aprendizado e tornando seu trabalho mais fácil é difícil de ser encontrada. Elas não nascem prontas, mas podem ser desenvolvidas. Algumas técnicas para você.

1 – Quem pergunta quer saber
Fazer uma pergunta e esperar a resposta é uma das maneiras mais simples de se conseguir uma interação maior de seus alunos. Porém, no início pode ser difícil conseguir que alguém participe. Algumas vezes, será necessário sortear um aluno para responder. Após conseguir a primeira participação, esforce-se para manter o interesse de sua turma:
- Repita e certifique-se. Fale algo como: “então, o que você está dizendo é que…” a seguir, peça para o aluno desenvolver mais a idéia, se necessário, ou se alguém concorda ou discorda da afirmação.
- Elogie quando necessário. Agradeça ao aluno que trouxer alguma nova informação ou participação interessante à sala de aula.
- Participe ativamente. Se a discussão não estiver rendendo, dê ao grupo novas informações, use o humor, dê e peça exemplos práticos daquilo que está sendo estudado.


2 – Informação
Antes de começar uma discussão sobre algum assunto, explique o que vai ser feito e por quê. Ninguém gosta de ficar em suspense, sem saber o que irá acontecer. Explique a seus alunos que a discussão irá permitir que todos entendam melhor a matéria, diminuindo o tempo necessário para estudos em casa, por exemplo. Informe também o tempo disponível para aquela atividade.


3 – Desafie
Poucas coisas garantem mais participação em sua aula do que algo dito em tom de desafio. Inspire-se nos programas de perguntas e respostas da televisão, faça com que a turma encare dar uma resposta como uma questão de honra. Tive um professor que começou o ano letivo afirmando que, durante as aulas dele, estaríamos concorrendo a “milhões em pontos”. E, realmente, de vez em quando ele fazia uma pergunta valendo meio ponto a mais na prova. Foram poucas vezes, mas garantiu a participação de todos e, de quebra, reduziu o número de faltas.


4 – Denúncias anônimas
Circule folhas de papel onde os alunos possam responder suas questões sem serem identificados. Esta tática é útil quando o assunto envolve questões éticas ou você quer respostas sintéticas. Também faz com que todos se manifestem, o que pode estimular a participação, uma vez que todos percebem que você realmente quer a opinião deles.


5 – Use a imaginação
“Se eu fosse prefeito, eu faria…”, “Se eu fosse um bandeirante, eu…”, e outras frases desse tipo são excelentes para garantir a participação dos alunos. Para evitar repetições, peça que cada estudante responda algo que ainda não tenha sido dito.


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3 DICAS PARA TER UMA CLASSE MAIS PARTICIPATIVA

Adelaide Marques

Algumas vezes, as aulas parecem se arrastar. Você tenta de tudo para conseguir a participação dos estudantes, mas nada. Uma das causas da apatia pode estar em seus alunos. Se eles não encontram nenhum ponto de contado entre si e com você e sua aula, se não sabem porque estão ali, bem, ninguém vai participar mesmo.
Imagine-se, leitor, caindo no meio de um seminário sobre neurocirurgia. Ou sobre técnicas avançadas de construção de pontes. Ou treinamento de um time de rúgbi. Bem, muitos de seus alunos também se sentem assim. Não é seu conhecimento que importa, mas o que eles sabem sobre aquele assunto.

1 – Use o conhecimento dos alunos. melhorar a precisão do chute para ensinar física, gastos com roupas e comidas para lecionar matemática e os grupos étnicos da cidade para falar sobre história e geografia.

2 – Inclua uma meta. O que os alunos vão receber ao final daquela matéria? A resposta “passar de ano” não vale muito. Procure dar-lhes motivos práticos. Português, por exemplo, é uma das coisas mais úteis para uma banda de garagem fazer letras decentes. Matemática e física os ajudam a organizar melhor o dia-a-dia e a ganhar tempo.

3 – Participar não é brigar nem concordar. Mostre a eles, desde cedo, que podem ter opiniões diferentes entre si (e até divergir do professor) e se expressar sem cair nos ataques pessoais e brigas. Isso vai estimular o debate uma vez que alguns alunos pensam que devem engolir tudo o que o professor diz. Com isso, preferem não dizer o que pensam (pois estão pensando “errado”), e não participam. Estimule o debate civilizado.

Ensino Dominical

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CRIATIVIDADE NA EBD

Júlio César Zanluca 

Todos nós recebemos um dom natural de Deus, que é a criatividade. Em geral, a tolhemos, por temermos sermos considerados ridículos, ou não querermos correr riscos e fracassar no uso de novas experiências.
Desprezar este dom, e não utilizá-lo, é um grande desperdício, especialmente no ensino bíblico.
Mas como despertar a criatividade, e usá-la em proveito e benefício dos alunos na EBD?

1. Comece explorando suas próprias habilidades, idéias e experiências para se comunicar com seus alunos.
2. Relacione-se com eles de modo pessoal, sensível e proveitoso.
3. Adapte os recursos da EBD às necessidades, interesses e faixa etária dos seus alunos.
4. Relacione o tema que está ensinando à vida e experiência prática de fé.
5. Seja flexível: se for o caso, saia do plano de sua lição para sanar dúvidas dos alunos. Uma dúvida pode trazer inúmeras oportunidades de explorar temas importantes!
6. Improvise, procure não focar excessivamente seu ensino nos materiais disponíveis. Não seja dependente destes recursos!
7. Converse informalmente com os alunos, após ou antes das aulas, para compreender melhor suas necessidades, pensamentos, características. Trace um plano para, a partir das experiências deles, ensiná-los de modo mais eficaz e criativo.
8. Leia! O livro mais criativo do mundo é a Bíblia. Explore-a com sede de conhecimento, questionando, pesquisando e anotando suas observações e considerações: como? onde? por quê? quem? de que forma? quais os personagens envolvidos? como se aplica esta passagem para mim e meus alunos?
9. Interaja com outros professores ou pessoas que tiveram experiências no ministério de ensino. Sempre há o que aprender!

Para despertar criatividade em seus alunos, e interesse pelas lições, seguem algumas recomendações:

a- Estabeleça um ambiente de confiança, interesse e aceitação. Não seja o "sabe-tudo", deixe espaço para eles!
b- Dê oportunidades para seus alunos se expressarem. Pior que sair do tema da aula, é não ter motivação para prosseguir.
c- Ofereça variedade de materiais, métodos ou recursos. Não fique na mesmice!
d- Ouça os comentários, mesmo que incompletos ou incorretos, e conduza-os de forma proveitosa, assimilando e resumindo sua essência e, quando o caso, reconduzindo o pensamento para a assertiva bíblica.
e- Convide-os a escrever sobre suas experiências, expressando o que pensam, sentem e crêem.
f- Demonstre estar aberto a assuntos diferentes - isto pode indicar novas necessidades e oportunidades de ensino valioso.
g- Incentive-os a perguntarem, explorarem e admirarem o texto bíblico.



8 comentários:

  1. PELA GRAÇA DE DEUS, TENHO O PRAZER DE ENSINAR NA EBD, NA CLASSE DOS ADOLESCENTES, AMEI AS DICAS E VOU COLOCA-LAS EM PRÁTICA PARA MELHORAR O ENSINO-APRENDIZAGEM. UM ABRAÇO QUE DEUS VOS ABÊNÇÕE!!!!!
    SOU DA I IGREJA CONGREGACIONAL DE GUARABIRAM MARIA JOSÉ ARAÚJO( IRMÃ ZEZA)

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  2. Obg pelas Palavras Zeza, Deus abençoe seu ministério e nos escreva sempre

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  3. Parabéns! Gostei muito dos ensinamentos. E concordo pois sou educadora e trabalho desta maneira com minhas crianças.Continue neste trabalho e que Deus capacite vocês cada dia mais, e ajudando outros educadores para este exercício, pois precisamos preparar nossas criança para serem verdadeiros cristãos, díginos e comprometidos com a obra do Senhor!

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  4. boa noite!
    Dicas importantíssimas e vou coloca-la em pratica.. gostei muito..E concordo pois sou educador de EBD...........

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  5. Gostei muito desse post. Parabéns! Aproveitando a oportunidade queria falar para os irmãos que eu trabalho para a empresa FR promotora pela net em casa se alguém se interessar em trabalhar tb, escreva-me: professoravivinota10@gmail.com e teri o maior prazer de explicar, ou acesse o site da empresa: www.frpromotora.com/viviane44858648

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  6. goste muito dessas dicas, super úteis, espero poder colocá-las em prática!

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  7. Tenha uma ótima renda extra com ganhos semanais e mensais. Participe do nosso sistema de Renda extra e tenha vários benefícios. Aproveite seu tempo livre sem prejudicar suas atividades normais. Você terá total apoio da empresa. Saiba mais através do site https://www.frpromotora.com/luizsouza45194420

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